quinta-feira, 10 de novembro de 2011

é triste envelhecer

mais não o saber fazer...




Há cerca de quinze dias, Vasco Lourenço, apelava para que as forças armadas agissem de forma a, que se necessário. protegerem o povo, caso as outras forças de segurança o atacassem nas movimentações sociais que se esperam: manifestações, greve geral e o que mais se verá.
Disse mais, disse que estamos a viver uma revolução da direita, estamos no PREC da extrema direita.
Mais recentemente, Otelo Saraiva de Carvalho, afirmava que é necessária uma nova revolução em Portugal, um novo 25 de abril...



 Não é que discorde do que ambos disseram, o que me atormenta é que estes dois homens, quando jovens capitães, tiveram nas mãos a oportunidade única em séculos de História de fazerem a Revolução e não revelaram coragem para levar tamanha obra até ao fim. Algures a meio caminho desistiram.
Agora que estão, ou lá próximo, na casa dos setenta anos, querem ressuscitar a revolução que os próprios mataram. Para este povo "sui generis" e este país fantástico, não seria de todo descabida uma "Revolução do Reumático".
Aprecio a preocupação manifestada por estes senhores com a Pátria, o Povo e em especial com o futuro da Juventude.
Não pretendo retirar aos velhos o direito a terem e manifestarem opinião, mas o tempo já foi deles.
Preocupem-se em escrever as suas memórias que tanto e tão interessante devem ter para contar.
Quanto à juventude, dêem-lhes conselhos, mas por favor permitem que sejam eles a decidir sobre o seu futuro.


Afinal os jovens nem são rascas, nem estão à rasca como tanta gente pensa.
Os jovens não são vazios de sentimentos nem ocos de ideias, eles saberão que rumos tomar...
Júlio Silva 

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